Descubra a
Nossa história de resistência e renovação
Sobre nós
Sobre a Aldeia Maracanã
A Aldeia Maracanã é um símbolo de resistência indígena no coração do Rio de Janeiro. Ao longo dos anos, temos demonstrado nossa dedicação à preservação de nossa cultura e território, defendendo nossos valores e direitos com determinação.
Nossa trajetória
História de luta e renascimento
Desde 2006, a Aldeia Maracanã luta pela manutenção de seu espaço contra a ameaça de demolição. Por meio da resistência e da união, reocupamos nosso território diversas vezes, mantendo viva a chama de nossa história e identidade.
História do Museu do Índio
O prédio onde funcionava o Museu do Índio foi construído pelo Duque de Saxe em 1862. Em 1910, foi doado ao Serviço de Proteção aos Índios, um órgão estatal comandado pelo Marechal Rondon com o objetivo de preservar a cultura indígena brasileira.
Inicialmente, o edifício serviu como sede do órgão federal e, entre 1953 e 1977, abrigou o Museu do Índio, criado por Darcy Ribeiro. Após esse período, o museu foi transferido para Botafogo, e o prédio permaneceu abandonado.
Ocupação e Conflitos
Em 2006, cerca de 20 indígenas de diversas etnias ocuparam o local, denominando-o Aldeia Maracanã. Em agosto de 2012, o governo do estado do Rio de Janeiro comprou o prédio do governo federal, planejando sua demolição devido às obras para a Copa do Mundo de 2014.
Essa proposta de demolição gerou controvérsia e forte oposição, especialmente de alguns setores da sociedade civil e partidos políticos, devido ao valor histórico e cultural do prédio.
Intervenções e Resultados
Os vereadores Reimont Otoni, Eliomar Coelho e Leonel Brizola Neto apresentaram um projeto de lei prevendo o tombamento do prédio. Além disso, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, solicitou que o imóvel fosse preservado.
No entanto, o projeto de tombamento foi derrotado na Câmara do Rio de Janeiro. Em março de 2013, forças policiais ocuparam a Aldeia Maracanã, removendo os indígenas. A ação gerou protestos e denúncias de abuso de poder às Nações Unidas.
Desde então, o destino do prédio permanece incerto, com parte dos indígenas reassentados em um terreno oferecido pelo governo, enquanto outros retornaram a ocupar o local em 2017.
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